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UFPB realiza debates em Rio Tinto e Mamanguape sobre desigualdade de gênero

Atividades discutirão violência e retrocessos sociais e trabalhistas para mulheres

publicado: 12/03/2020 16h30, última modificação: 12/03/2020 16h30

O Centro de Ciências Aplicadas e Educação (CCAE) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), localizado nos municípios de Mamanguape e Rio Tinto, realiza, neste mês de março, eventos para debater temáticas relacionadas às mulheres. Violência, retrocessos sociais, direitos trabalhistas, saúde, cultura, política, economia, raça e etnia estão entre os assuntos discutidos.

A programação começa nesta terça-feira (10), às 15h30, na Sala de Reuniões de Rio Tinto, com uma plenária intitulada “O desmonte da universidade pública e o impacto na vida das mulheres que estudam, trabalham e convivem na UFPB”, do Fórum de Mulheres em Luta da UFPB. A atividade é aberta para todas as mulheres do campus Rio Tinto e Mamanguape.

A partir das 19h do mesmo dia, no Auditório do CCAE, haverá a mesa-redonda “Mulheres e relações étnico-raciais”, contando com as presenças das professoras Laura Berquó e Penha Caetano, além da pesquisadora Sanderline Ribeiro.

No dia 17 de março, a professora Luziana Marques vai realizar uma atividade de cine-debate. Em 26 de março, haverá, às 9h, na Central de Aulas em Rio Tinto, a “Teia de Serviços”, um momento de apresentação dos mecanismos de suporte às mulheres, com presença confirmada de representantes do Comitê de Políticas de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra as Mulheres na UFPB (Comu) e da Patrulha Maria da Penha do Tribunal de Justiça e Governo da Paraíba.

De acordo com a diretora do CCAE, professora Angeluce Soares, a iniciativa é um somatório de esforços de diversos atores que atuam no combate à desigualdade de gênero e representa um ganho para a UFPB. 

“É preciso pensar e traçar respostas para os problemas enfrentados pelas mulheres dentro e fora da universidade, trazendo pessoas comprometidas com esta causa. Representa um passo a mais na construção de uma sociedade mais justa e igualitária, na qual mulheres e homens tenham sua dignidade respeitada”, reforça.

Ascom/UFPB